sábado, 10 de abril de 2010

Buraco na Camada de Ozônio

A cerca de 20 km de altitude na atmosfera, existe uma fina camada formada pelo gás ozônio, uma combinação de três átomos de oxigênio. Esse gás é produzido em quantidades pelas plantas verdes e sua importância para a vida na Terra é curiosa: muito tóxico é nocivo as plantas, bactérias e aos animais e ao mesmo tempo fundamental para manutenção da vida, pois, concentrado na estratosfera, ele bloqueia a penetração d raios ultravioleta, muito nocivos a toda a vida no plante.
Em 1985 a NASA anunciou a existência de um imenso buraco nessa camada, uma região onde a concentração do ozônio era sensivelmente menor, localizada sobre a Antártida. Estudos posteriormente identificaram buracos em outras regiões do planeta e também registraram aumento de casos de câncer de pele nessas mesmas regiões, o que comprova a relação entre a camada de ozônio e a preservação da vida na Terra.
Logo se descobriu que os responsáveis pela diminuição da quantidade de ozônio na estratosfera são os CFCs (clorofuorcarbonetos), gases utilizados no mundo todo em aerossóis, na fabricação de plásticos e solventes e em geladeiras e aparelhos de ar-condicionado. A pressão de grupos ecológicos e cientistas levaram à assinatura do Protocolo de Montreal, um acordo assinado em 1987 por mais de cinqüenta países, estabelecendo a total eliminação dos CFCs este ano.
O uso desses gases tem diminuído continuamente em todo o mundo, inclusive no Brasil. No entanto, calcula-se que devido á quantidade de CFCs presente na atmosfera, a reconstituição completa da camada de ozônio levará mais de um século.


A parte azul mais escura representa o buraco na camada de ozônio.

Vídeo 1:


Vídeo 2:


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