domingo, 25 de abril de 2010

Energia Nuclear

A utilização da energia nuclear para produzir energia elétrica tem sido uma questão polêmica. Alguns dos principais argumentos a favor e contra apresentados nessa discussão estão relacionados a seguir.

Argumentos a favor do uso da energia nuclear para produzir energia elétrica

• É a fonte concentrada de energia; 1 kg de urânio, o combustível nuclear, produz cerca de 1 milhão de vezes mais energia do que 1 kg de petróleo.

• A geração de eletricidade por usinas nucleares não emite gases poluentes; não produz efeito estufa nem provoca a chuva ácida.

• Os sistemas de segurança das usinas nucleares são construídos com tecnologia muito avançada, o que torna mínima a probabilidade de acidentes. De centenas de usinas nucleares atualmente em funcionamento, os únicos acidentes graves ocorreram em Three Mile Island, nos Estados Unidos, e em Chernobyl, na Ucrânia, pertencente à União Soviética (na época) em 1986.

• Usinas solares, eólicas e as que aproveitam a energia das marés produzem quantidades de energia muito pequenas quando comparadas com as usinas nucleares, e a tecnologia para torná-las mais eficientes ainda está em desenvolvimento.

Argumentos contra o uso da energia nuclear para produzir energia elétrica

• As usinas nucleares são um perigo em potencial. Qualquer falha em seu funcionamento, por menor que seja, pode produzir o vazamento de substâncias radioativas que causam câncer e outros prejuízos graves à saúde humana, além de produzir alterações prejudiciais de longa duração nos ecossistemas.
• É a fonte de energia de maior custo devido à necessidade de manter sistemas de segurança muito eficientes em todas as instalações para evitar vazamentos das substâncias radioativas e para manipular e armazenar os resíduos radioativos.
• O processamento do urânio, desde a extração do minério até sua utilização nas usinas, produz resíduos altamente radioativos, chamados lixo radioativo, que devem ser isolados para que as radiações não contaminem o ambiente.

As usinas nucleares no Brasil

Angra I, a primeira usina nuclear brasileira, foi instalada em Angra dos Reis (RJ).Sua construção estendeu-se de 1971 a 1982. Em 1976, iniciaram-se as obras das usinas Angra II e Angra III, esta ultima ainda não concluída. Angra II começou a operar em 2000, com o dobro da capacidade de Angra I. As duas usinas, se operarem de forma continua, têm capacidade de produzir 40 % da energia consumida no estado do Rio de Janeiro e 4% da energia consumida no Brasil.

O Brasil possui reservas de urânio, e cientistas e técnicos brasileiros dominam a tecnologia da produção de energia nuclear e do enriquecimento de urânio.


Angra I


Angra II



Angra III



quarta-feira, 14 de abril de 2010

Reciclagem de lixo



A produção de lixo urbano é um dos maiores problemas ambientais enfrentados pelas grandes cidades. A produção média, no Brasil, é de 600 gramas diários para cada pessoa e nos países desenvolvidos, de até2, 5 kg diários por pessoa. Essa imensa quantidade de lixo atualmente pode ser empilhada nos lixões a céu aberto, compactada nos aterros sanitários, queimada ou envida para usinas de triagem, onde é separada.
No Brasil, o mais comum são lixões, onde o lixo favorece a proliferação de moscas, ratos e baratas, expõe a população próxima a riscos de saúde e ainda pode contaminar lençóis de água subterrâneos.
A melhor solução para oi problema do lixo é a reciclagem, um processo que consiste em separar o lixo em basicamente cinco categorias: papel, plástico, vidro, material orgânico e resíduo não-aproveitáveis. Vejamos agora as características de cada material.

Plástico – o plástico reciclado tem suas características alteradas, sendo utilizadas para fabricação de brinquedos, tubulações e sacolas. Nem todo plástico é reciclável: cabos de panelas e embalagens de biscoitos e doces, por exemplo, não são reaproveitáveis.

Metal – o maior atrativo da reciclagem de metais, além da economia do próprio recurso no ambiente, é a economia de energia: uma tonelada, em comparação com uma tonelada extraída de bauxita (minério de alumínio existente na crosta terrestre). Somente latas e fios de cobre e arame podem ser reaproveitados.

Papel – a degradação do papel, muito lenta, e o alto custo ambiental que sua tonelada implica (mais de vinte arvores adultas são sacrificados para cada tonelada de papel) tornam a reciclagem do papel uma das mais importantes. A economia de energia também é considerável: cerca de 71% em relação ao papel (obtido diretamente de arvores) para cada tonelada. Os principais tipos de papel reciclado são jornais, revistas, folhas de caderno, papel para computador, e fax, cais, envelopes, cartazes, e fotocópias,. Etiquetas adesivas, papel carbono, fitas adesivas, papel plastificado e parafinado e tocos de cigarros não podem ser reaproveitados. O papel reciclado é utilizado principalmente em embalagens, pois o processo e torna mais grosseiro.

Vidro – o maior atrativo que o vidro reciclado oferece é a economia de matéria-prima – não há perda: 1 tonelada de vidro recolhido do lixo torna-se 1 tonelada de vidro reciclado reciclado. A economia de energia é de cerca de 13%, o que torna sua reciclagem (ainda) pouco atrativa. Somente podem ser reaproveitados recipientes de vidro de mais 2.000 anos intactos.

Materiais orgânicos – a parte orgânica de lixo passa pala compostagem, processo que consiste na sua degradação por meio de microorganismos em tanques chamados biodigestores. O Material sólido resultante, o “composto”, é utilizado como adubo. Também é produzido gás metano, utilizado como combustível.

Materias não-recicláveis – são as partes do lixo para as guias não existem processos de reaproveitamento, tais como borracha, plásticos sujos, areia. Essas partes têm como destino os aterros sanitários.

sábado, 10 de abril de 2010

Buraco na Camada de Ozônio

A cerca de 20 km de altitude na atmosfera, existe uma fina camada formada pelo gás ozônio, uma combinação de três átomos de oxigênio. Esse gás é produzido em quantidades pelas plantas verdes e sua importância para a vida na Terra é curiosa: muito tóxico é nocivo as plantas, bactérias e aos animais e ao mesmo tempo fundamental para manutenção da vida, pois, concentrado na estratosfera, ele bloqueia a penetração d raios ultravioleta, muito nocivos a toda a vida no plante.
Em 1985 a NASA anunciou a existência de um imenso buraco nessa camada, uma região onde a concentração do ozônio era sensivelmente menor, localizada sobre a Antártida. Estudos posteriormente identificaram buracos em outras regiões do planeta e também registraram aumento de casos de câncer de pele nessas mesmas regiões, o que comprova a relação entre a camada de ozônio e a preservação da vida na Terra.
Logo se descobriu que os responsáveis pela diminuição da quantidade de ozônio na estratosfera são os CFCs (clorofuorcarbonetos), gases utilizados no mundo todo em aerossóis, na fabricação de plásticos e solventes e em geladeiras e aparelhos de ar-condicionado. A pressão de grupos ecológicos e cientistas levaram à assinatura do Protocolo de Montreal, um acordo assinado em 1987 por mais de cinqüenta países, estabelecendo a total eliminação dos CFCs este ano.
O uso desses gases tem diminuído continuamente em todo o mundo, inclusive no Brasil. No entanto, calcula-se que devido á quantidade de CFCs presente na atmosfera, a reconstituição completa da camada de ozônio levará mais de um século.


A parte azul mais escura representa o buraco na camada de ozônio.

Vídeo 1:


Vídeo 2:


sexta-feira, 9 de abril de 2010

Chuva Ácida

Como acontece?
Primeiro os poluentes são lançados na atmosfera. Os gases como dióxido de enxofre (SO²) e óxido de nitrogênio (NOx) reagem com água formando ácidos sulfúricos (H2SO4) e nítrico (HNO3). Depois são trazidos de volta á superfície na forma de chuva, conhecida como chuva ácida, que altera as condições químicas da água e do solo, causando danos a vegetação, edifícios e monumentos das cidades.
Veja como ocorre:
Gás Carbônico- Dióxido de Enxofre- Óxido de Nitrogênio- Precipitação sob forma Líquida- Chuva Ácida – Precipitação seca (abaixo das nuvens).

Explicação:

É considerada chuva ácida qualquer precipitação,seja em forma de chuva, geada, neve ou neblina, que contenha gases de enxofre e nitrogênio dissolvidos. Estes são gerados pela queima de combustíveis fósseis nas indústrias e nos automóveis. Os óxidos de nitrogênio e dióxido de enxofre transformam-se em ácidos quando em contato com água. A emissão desses poluentes na atmosfera tem aumentado muito nas últimas décadas, como conseqüência da crescente industrialização.
Os efeitos da chuva ácida são extremamente nocivos, pois alteraram a qualidade química do solo e da água doce; atingem as cadeias alimentares; destroem florestas e lagos e causam danos a agricultura. Também corroem edifícios, monumentos e estatuas de mármore, pondo em ris patrimônios cultural como Acrópole, em Atenas; o Coliseu em Roma, a catedral de Notre-Dame, em Paris e outros. Acredita-se que também seja prejudicial à saúde humana.
Em São Paulo, a chuva contém uma concentração de poluentes maior do que a tolerada pelos padrões internacionais. Em Bagé (RS), há a usina de Candiota, termelétrica a carvão, que pode estar provocando a formação de chuva ácida no Uruguai.





quinta-feira, 8 de abril de 2010

Poluição

Existe na natureza, um equilíbrio biológico entre todos os seres vivos.
Tudo o que prejudica esse equilíbrio e o altera pode ser chamado de poluição, a poluição é provocada pela atividade humana e está relacionada á concretização das populações.
O homem produz resíduos e lixo, explora os recursos naturais, destrói ecossistemas para se fixar (construir moradias, plantar) em excesso, o que dificulta a natureza de se recuperar.
Portanto, quanto maior for o numero de pessoas, mais intensa será a poluição

Tipos de poluição:

A poluição ambiental pode tomar vários aspectos, dependendo do tipo de poluente e da parcela do ambiente mais afetada. De um modo geral podemos considerar a poluição do ar, da água e do solo. Outras formas de poluição que também podem ser citadas são a medicamentosa, a sonora e a radioativa.

Poluição das águas:

A atividade humana vem causando, nos últimos anos, um grande impacto nos ecossistemas aquáticos. São muito freqüentes as notícias de mortandade de peixes e de outros organismos em rios e litorais poluídos. Também são comuns as noticias sobre a contaminação de alimentos provenientes de rios ou do mar.
Os rios que servem as regiões mais povoadas sofrem descarga contínua de dejetos humanos, detergentes domésticos, resíduos industriais, fertilizantes e defensivos agrícolas etc. todo esse material orgânico e inorgânico causa poluição das águas. Mesmo águas subterrâneas têm sido contaminadas por produtos que não são biodegradáveis.
Os esgotos das cidades, por exemplo, lançam nos rios dejetos humanos e detergentes domésticos. Os excretos humanos constituem matéria orgânica favorável ao desenvolvimento de certas bactérias, cuja intensa atividade reduz a quantidade de oxigênio na água, impedindo a existência de organismos mais complexos. Ao atingirem um número muito elevado, essas bactérias podem esgotar o oxigênio, possibilitando o desenvolvimento de bactérias anaeróbias. Esse processo e a existência de agentes patogênicos e de partículas em suspensão explicam a ausência de peixes e outros organismos aquáticos em rios poluídos. Neste, podemos encontras apenas vírus, esporos de fungos em bactérias, cistos de protozoários e ovos de vermes.
Assim como os rios os mares podem sofrer ainda a contaminação pelo petróleo e seus derivados. Os navios petroleiros são grandes responsáveis por esse tipo de poluição, pois os reservatórios de petróleo são lavados com água do mar. Alem disso, ocorrem acidentes com poços de extração submarina e vazamento de petroleiros.O petróleo derramado no mar pode aderir á plumagem das aves marinhas, impedindo seu vôo e matando-as por afogamento.Por formar uma camada uma camada impermeável na superfície do mar, também destrói o plâncton, com sérias conseqüências para todos seres marinhos que dele dependem.Quando as doses não são letais para os organismos marinhos, eles podem ser ingeridos pelo homem, que sofrerá os seus efeitos.



quarta-feira, 7 de abril de 2010

O nosso planeta

Pessoas afetadas pela falta de água e com a seca. Esses são alguns sintomas do aquecimento global. Como o aquecimento global já causa impactos no Brasil?
Greenpeace— 30 de agosto de 2006. O Aquecimento Global está fazendo com que o planeta se aqueça cada vez mais, e com ele vem o efeito estufa, no mesmo é possível encontrar o CO², ou seja, Gás Carbônico acontece devido à queima de combustiveis fosseis como o petróleo e o carvão faz com que esse gás seja liberado na atmosfera. O CO² é o principal responsável pela retenção do calor na atmosfera. Além desse tipo de gás temos também outro gás produzido pelo homem o metano que também contribui, com efeito estufa. Veja os vídeos a seguir:






Efeito Estufa:


É um fenômeno provocado pela propriedade que possuem determinados gases (como o dióxido de carbono, o metano, o oxido nitroso, o ozônio e o clorofluorcarbono) de manter o calor do Sol na atmosfera, impedindo que escape para o espaço depois de refletido na Terra. É a forma natural de manter a temperatura da Terra em torno de 15ºC. Esse fenômeno, portanto, é essencial para a vida no planeta, pois sem eles as temperaturas se manteriam em torno de 33ºC negativos.

A maioria dos gases que causa o efeito estufa ocorre naturalmente na atmosfera. No entanto, a emissão de poluentes atmosféricos está aumentando, devido a fatores como o ritmo crescente da industrialização; aumento de veículos automotores, crescimento demográfico; desflorestamento; aumento de números de animais destinados à alimentação, decomposição de matérias orgânica em aterros e depósitos de lixo e uso de produtos tóxicos nas lavouras. Como conseqüência, há a alteração das condições do meio ambiente e do equilíbrio ecológico.
Foi comprovada a elevação de temperatura mundial, desde o início do século, da ordem de
0,18ºC, e prevê-se a possibilidade de mais 1ºC de elevação até o ano de 2030. Esse número pode chegar a 3 ou 4ºC até 2090, caso não sejam tomando as medidas urgentes.
As previsões dos cientistas são bastante desastrosas e alarmantes: diminuição e degelo da calota polar e conseqüente súbita do nível do mar, que inundaria as regiões próximas aos deltas dos rios, ilhas e terrenos costeiros de baixa altitude. O aquecimento do ar também elevaria o volume de água evaporada, criando um número maior de nuvens, aumentando as chuvas e alterando o regime dos ventos, É possível, ainda, que atuais áreas férteis tornem-se desérticas e áreas hoje desérticas sejam intensamente atingidas por chuvas.
Os cientistas e as organizações ambientalistas propõem alguns métodos para combater o problema, tais como:
- limites para i crescimento demográfico;
- contenção do desenvolvimento produtivo (indústrias/consumo);
- plantio consistente de árvores.

Veja algumas fotos:




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